Ap�s dois anos de expectativa, o Chevrolet Opala � finalmente apresentado ao p�blico brasileiro, no Sal�o do Autom�vel em 1968, precisamente aos vinte dias do m�s de novembro. Ele chega em quatro vers�es, todos quatro portas - Opala com 4 e 6 cilindros e Opala De Luxo tamb�m 4 e 6 cilindros, todos excepcionalmente confort�veis para seis pessoas, bancos dianteiros inteiri�os, c�mbio de tr�s velocidades � frente com alavanca na coluna de dire��o, painel com poucos instrumentos, amplo porta malas e boa dirigibilidade.
No ano de 1971 surge o Opala cup�, n�o possu�a colunas laterais, o teto puxado para tr�s e perfil alongado, assim representava uma imagem mais esportiva, de carros compactos. Em seguida desapareceu a vers�o SS quatro portas, pois pelo aspecto esportivo era favor�vel sua apresenta��o em duas portas.
Como op��o permanente era oferecido dois tipos de caixa de mudan�as: Tr�s velocidades e alavanca na dire��o, ou quatro velocidades e alavanca no assoalho, onde a segunda op��o oferecia maior agilidade, economia de combust�vel e melhor desempenho, especialmente para os modelos quatro cilindros.
Foi em 1973 que toda linha Opala sofre as primeiras modifica��es. A que obteve maior resultado foi a da mec�nica do 4 cilindros: aumentou-se o di�metro dos cilindros e reduziu o curso dos pist�es. Esse motor recebeu o nome de 151 e apesar da pequena altera��o da cilindrada (2474cc), houve um consider�vel aumento de pot�ncia. Tamb�m foi introduzido o sistema de transmiss�o autom�tica, sendo opcional para 6 cilindros, e em 1974 se estendia para os ve�culos 4 cilindros.
Somente em 1975, o Chevrolet Opala sofre a maior modifica��o no seu estilo, foram redesenhadas as partes traseiras e dianteiras. O cap� recebeu um ressalto central e, para maior seguran�a, redondos encaixavam-se em molduras quadradas; as lanternas dianteiras foram instaladas na ponta dos p�ra-lamas; a grade dianteira, pintada em preto fosco, agora apresentava dois frisos horizontais. Instalados na parte traseira, quatro lanternas redondas, as duas internas funcionavam apenas como refletores e seu centro branco como luz de r�. A parte interior tamb�m sofreu modifica��es estil�sticas.
A Fam�lia continuava a crescer: a perua Caravan chegava ao mercado em 1975. Um projeto iniciado em 1971, apresentado em uma �nica vers�o 4 cilindros, a perua Caravan, podia receber opcionais como motor 6 cilindros, transmiss�o autom�tica, c�mbio tr�s ou quatro marchas, dire��o hidr�ulica ou outros, � escolha do comprador. Lan�ou-se simultaneamente, nas vers�es cup� e quatro portas, o Chevrolet Comodoro que substituiria o Gran Luxo. Intitulado como o carro de maior status da linha, normalmente vinha equipado com motor 6 cilindros de 4.100cc, 184 cv de pot�ncia e 4000rpm, carburador de duplo corpo, transmiss�o manual de quatro marchas (ou autom�tica) e dire��o hidr�ulica.
A GMB lan�ou um carro especial: O cup� 250S, um carro com maior desempenho que satisfez os compradores de modelos esportivos. Sua maior diferen�a era a prepara��o efetuada no motor de 6 cilindros, que tinha a rela��o de compress�o aumentada para 8,0:1, comando de v�lvulas trabalhado e carbura��o dupla. A pot�ncia passou a ser de 153 cv, superior a antiga, desse modo o Opala 250S obtinha a acelera��o de 0 a 100Km/h em apenas 10s.
Surgi o Opala em vers�o b�sica em duas ou quatro portas de motor 4 cilindros, substituindo os modelos Especial e De Luxo que saia do mercado. O modelo b�sico estava preparado para aceitar transforma��es com diferentes opcionais: motor de seis cilindros ou 250S; c�mbio de tr�s ou quatro marchas, manual ou autom�tico; e dire��o hidr�ulica entre outras modifica��es. Assim a partir de um modelo b�sico era poss�vel obter qualquer modelo da linha, desde o antigo Especial at� o modelo Comodoro.
Em 1975 os ve�culos foram equipados ainda com freio a disco nas rodas dianteiras, duplo circuito hidr�ulico, c�mbio de tr�s velocidades na coluna da dire��o e barra estabilizadora traseira. A mec�nica era encontrada em quatro vers�es: Motor 151b�sico (4 cilindros, 2474 cc e 90cv); Motor 151 S (4 cilindros, 2474 cc e 98 cv); 250 (6 cilindros, 4098 cc e 148 cv) e 250 S (6 cilindros, 4098 cc e 153 cv).
Manteve-se a produ��o da linha esportiva mais simples - SS 4 cilindros com motor 151S e SS 6 cilindros com mec�nica opcional do 250S, lan�ado em 1976 para se eternizar na mente dos apaixonados.
Em 1978, apesar de poucas mudan�as na linha, a Caravan tamb�m ganhou sua vers�o SS.
Em 1980 � lan�ado o Diplomata, top de linha, que contava entre outros com dire��o servo-assistida e condicionador de ar, como item de s�rie. O Diplomata conquista prefer�ncia executiva para aqueles que procuravam total conforto sobre rodas.
No ano de 1981, a linha sofre modifica��es interiores - volante inovado e painel mais atual. Em seguida lan�a-se a s�rie Silver Star. No ano de 1983 o c�mbio de 5 marchas entra no mercado.
As modifica��es ganham maior impacto deixando o Diplomata com aspecto mais agressivo - 1985. A est�tica externa do Diplomata ganha largas molduras laterais e far�is auxiliares de longo alcance. Internamente, instrumentos com novo designer e a evolu��o el�trica para controles dos vidros e retrovisores.
A nova frente, com far�is trapezoidais e lanternas traseiras por toda a largura do ve�culo � introduzido nos modelos fabricados em 1988, por dentro o volante de tr�s raios escamote�vel em sete posi��es e opcionais in�ditos com alarme sonoro para lanternas e far�is quando ligados, controle temporizado dos far�is e luz interna, vidros el�tricos com temporizador e ar condicionado com extens�o para o banco traseiro (Para o Diplomata SE estes itens eram de s�rie).
O potente motor 250S a gasolina, somente era oferecido sob encomenda e foi substitu�do por um modelo alem�o, c�mbio autom�tico de quatro marchas e bloqueio do conversor de torque. A fabrica��o do fen�meno da industria automobil�stica � encerrada. O �ltimo Opala � fabricado, no dia 16 de abril de 1992, saindo de linha a mais poderosa produ��o de conforto, durabilidade e pot�ncia, motivo evidente que deixa at� hoje milhares de admiradores, que mesmo ap�s 13 anos o consideram "O Imbat�vel".
Texto: S�rgio Luiz - Presidente do Opala Clube de S�o Jos� dos Campos
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