J� vimos como detectar e corrigir todas as poss�veis causas do Consumo de �leo, (exceto as ligadas ao estado dos an�is, pist�es e cilindros) sem precisar desmontar completamente o motor. Agora abordaremos a reforma completa de um motor (que n�o necessite de retifica��o), subdividida em dois grandes grupos: Desmontagem e Montagem.
Dessa forma percorreremos, numa seq��ncia l�gica, todas as fases dos servi�os a serem executados no motor, desde a desmontagem e inspe��o dos seus principais componentes at� a sua nova montagem, medi��es e m�todos duradouros e um desempenho perfeito do motor.
Desmontagem do motor
Inspe��o dos cilindros
Iniciando-se a desmontagem do motor e tendo-se retirado seu cabe�ote ou cabe�otes, o primeiro passo � examinar-se o estado dos cilindros na �rea percorrida pelos an�is.
Atrav�s de uma inspe��o visual inicial pode-se verificar se existem, ou n�o, marcas de escoria��es ou engripamentos severos a ponto de exigir retifica��o dos cilindros.
Deve-se ter em conta que se essa inspe��o visual inicial revelar um aspecto �vidrado� das paredes dos cilindros, isto n�o quer dizer que os mesmos devam necessariamente ser Brunidos.
Esse �vidrado� dos cilindros, encontrado em motores com um consider�vel tempo de uso, � uma excelente subst�ncia protetora contra escoria��es e an�is novos ajustam-se rapidamente a cilindros nesse estado, desde que seja seguido o processo de amaciamento descrito futuramente.
Se, no entanto, os cilindros estiverem ondulados ou riscados, esse �vidrado� dever� ser removido atrav�s de brunimento.
Como as instru��es sobre m�todos e processos para se conseguir tanto um brunimento como uma retifica��o da melhor qualidade s�o complexas e ser�o tratadas em �Retifica��o de Motores�.
Em seguida � inspe��o visual seguem-se os exames dimensionais de desgastes, ovaliza��o e conicidade.
Esses medidas fornecem o segundo ponto de refer�ncia para sua decis�o quanto � necessidade de se retificarem ou encamisarem os cilindros ou se � poss�vel fazer somente uma simples troca de an�is.
Como determinar a conicidade e a ovaliza��o dos cilindros
Conforme indicado na figura abaixo, o desgaste do cilindro ocorre com maior intensidade na sua regi�o superior por ser onde ocorrem maiores press�es e temperaturas.
Regi�es de desgaste do cilindro.
A chamada �conicidade� � uma das principais refer�ncias para se determinar o estado de um cilindro, constituindo-se numa maneira pr�tica de se determinar o quanto ele ficou c�nico, ou seja, o quanto seu di�metro da parte superior ficou maior que na parte inferior por ter se desgastado mais.
Para se obter a medida da conicidade de um cilindro, deve-se proceder da seguinte forma, (sem retirar o pist�o do motor):
1 � me�a o di�metro do cilindro logo abaixo da crista.
Medi��o da conicidade.
2 � Com o pist�o no ponto morto inferior, me�a o di�metro do cilindro logo acima da cabe�a do pist�o.
3 � A diferen�a entre esses dois di�metros � a conicidade aproximada do cilindro. Um calibre de rel�gio para cilindros, micr�metros para medidas internas ou externas, ou calibradores telesc�picos poder�o ser usados para obter essas medidas.
Quanto � �ovaliza��o�, � a medida de quanto o cilindro ficou oval, ou seja, quanto ele ficou deformado no seu di�metro.
Para se obter a medida da ovaliza��o deve-se medir o di�metro do cilindro numa regi�o e depois medir esse mesmo di�metro numa posi��o perpendicular � primeira medida.
A diferen�a entre as duas medidas ser� a ovaliza��o do cilindro.
Quando estiver fazendo as medi��es mencionadas, alguns pontos importantes devem ser levados em considera��o:
1� - O desgaste m�ximo do cilindro ocorre na parte mais elevada do curso do 1� anel.
2� - O desgaste m�nimo do cilindro ocorre no final do curso do �ltimo anel.
3� - o cilindro deve ser medido duas vezes em cada um desses dois pontos:
- Uma vez paralelamente ao virabrequim e a segunda vez em sentido transversal ao mesmo, a fim de determinar a ovaliza��o e o desgaste m�ximo.
4� - N�o sendo medido o di�metro do cilindro na parte superior do curso do 1� anel obter-se-� um �ndice de desgaste err�neo que poder� resultar e uma decis�o incorreta com refer�ncia � retifica��o ou troca de an�is do motor.
Dessa forma percorreremos, numa seq��ncia l�gica, todas as fases dos servi�os a serem executados no motor, desde a desmontagem e inspe��o dos seus principais componentes at� a sua nova montagem, medi��es e m�todos duradouros e um desempenho perfeito do motor.
Desmontagem do motor
Inspe��o dos cilindros
Iniciando-se a desmontagem do motor e tendo-se retirado seu cabe�ote ou cabe�otes, o primeiro passo � examinar-se o estado dos cilindros na �rea percorrida pelos an�is.
Atrav�s de uma inspe��o visual inicial pode-se verificar se existem, ou n�o, marcas de escoria��es ou engripamentos severos a ponto de exigir retifica��o dos cilindros.
Deve-se ter em conta que se essa inspe��o visual inicial revelar um aspecto �vidrado� das paredes dos cilindros, isto n�o quer dizer que os mesmos devam necessariamente ser Brunidos.
Esse �vidrado� dos cilindros, encontrado em motores com um consider�vel tempo de uso, � uma excelente subst�ncia protetora contra escoria��es e an�is novos ajustam-se rapidamente a cilindros nesse estado, desde que seja seguido o processo de amaciamento descrito futuramente.
Se, no entanto, os cilindros estiverem ondulados ou riscados, esse �vidrado� dever� ser removido atrav�s de brunimento.
Como as instru��es sobre m�todos e processos para se conseguir tanto um brunimento como uma retifica��o da melhor qualidade s�o complexas e ser�o tratadas em �Retifica��o de Motores�.
Em seguida � inspe��o visual seguem-se os exames dimensionais de desgastes, ovaliza��o e conicidade.
Esses medidas fornecem o segundo ponto de refer�ncia para sua decis�o quanto � necessidade de se retificarem ou encamisarem os cilindros ou se � poss�vel fazer somente uma simples troca de an�is.
Como determinar a conicidade e a ovaliza��o dos cilindros
Conforme indicado na figura abaixo, o desgaste do cilindro ocorre com maior intensidade na sua regi�o superior por ser onde ocorrem maiores press�es e temperaturas.
Regi�es de desgaste do cilindro.
A chamada �conicidade� � uma das principais refer�ncias para se determinar o estado de um cilindro, constituindo-se numa maneira pr�tica de se determinar o quanto ele ficou c�nico, ou seja, o quanto seu di�metro da parte superior ficou maior que na parte inferior por ter se desgastado mais.
Para se obter a medida da conicidade de um cilindro, deve-se proceder da seguinte forma, (sem retirar o pist�o do motor):
1 � me�a o di�metro do cilindro logo abaixo da crista.
Medi��o da conicidade.
2 � Com o pist�o no ponto morto inferior, me�a o di�metro do cilindro logo acima da cabe�a do pist�o.
3 � A diferen�a entre esses dois di�metros � a conicidade aproximada do cilindro. Um calibre de rel�gio para cilindros, micr�metros para medidas internas ou externas, ou calibradores telesc�picos poder�o ser usados para obter essas medidas.
Quanto � �ovaliza��o�, � a medida de quanto o cilindro ficou oval, ou seja, quanto ele ficou deformado no seu di�metro.
Para se obter a medida da ovaliza��o deve-se medir o di�metro do cilindro numa regi�o e depois medir esse mesmo di�metro numa posi��o perpendicular � primeira medida.
A diferen�a entre as duas medidas ser� a ovaliza��o do cilindro.
Quando estiver fazendo as medi��es mencionadas, alguns pontos importantes devem ser levados em considera��o:
1� - O desgaste m�ximo do cilindro ocorre na parte mais elevada do curso do 1� anel.
2� - O desgaste m�nimo do cilindro ocorre no final do curso do �ltimo anel.
3� - o cilindro deve ser medido duas vezes em cada um desses dois pontos:
- Uma vez paralelamente ao virabrequim e a segunda vez em sentido transversal ao mesmo, a fim de determinar a ovaliza��o e o desgaste m�ximo.
4� - N�o sendo medido o di�metro do cilindro na parte superior do curso do 1� anel obter-se-� um �ndice de desgaste err�neo que poder� resultar e uma decis�o incorreta com refer�ncia � retifica��o ou troca de an�is do motor.
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