Monday, March 23, 2009

Troca de An�is - 2� Parte

Se voc� ainda n�o leu a 1� parte de Troca de An�is, pode ser que fique em duvidas no texto seguinte.

Ovaliza��o M�xima

A ovaliza��o m�xima permitida para um cilindro, varia conforme o di�metro desse cilindro.
Normalmente utiliza-se o fator 0,0005 para se obter a ovaliza��o m�xima permitida.
Dessa forma se, por exemplo, um cilindro tiver um di�metro de 80 mm, sua ovaliza��o m�xima permitida ser� de:

80 mm x 0,0005 = 0,04 mm

Esse fator 0,0005 � v�lido igualmente para medidas em polegadas.
Assim sendo, se estivermos medindo um cilindro com 4� de di�metro, sua ovaliza��o m�xima permitida ser� de:

4� x 0,0005 = .002�

Conicidade M�xima

Da mesma forma que a ovaliza��o, a conicidade m�xima permitida tamb�m depende do di�metro do cilindro.

Os fabricantes de motores admitem de forma geral um fator de 0,0010 para determina��o da conicidade m�xima permitida, sendo este fator v�lido tanto para medidas em polegadas como em mil�metros.
Assim sendo, para um cilindro de 80 mm de di�metro, por exemplo, sua conicidade m�xima permitida ser� de:

80 mmm x 0,0010 = 0,08 mm

Observa��o importante:
Sempre que a ovaliza��o ou a conicidade medidas forem maiores do que as recomendadas pelos fabricantes de motores ou na falta destas, ultrapassarem as calculadas conforme aqui descrito, o cilindro pois a mesma ser� retirada quando da retirada quando da retifica��o do mesmo.

Se, no entanto, o cilindro estiver dentro das toler�ncias e n�o necessitar de retifica��o, antes de retirar o pist�o, deve-se remover a crista do cilindro a fim de evitar-se danos ao mesmo durante a retirada.

Remo��o da crista do cilindro

Conforme j� mencionado � medida em que os cilindros se desgastam, forma-se um crista ou degrau no fim do curso do anel.


A crista no topo do cilindro

Quando essa crista � excessiva, as canaletas podem se danificadas durante a remo��o dos pist�es dos cilindros, pois os an�is tendem a prender-se nela.

Al�m disso, se a crista n�o for removida, o canto vivo de um anel superior de compress�o novo bater� na superf�cie inferior (arredondada) da crista, causando um ruido seco quando o motor estiver funcionando e, em alguns casos, danificando o anel superior e deformando as canaletas.


O canto vivo de um anel novo bate na crista que n�o foi removida.

Por essas raz�es, quando se decidir trocar os an�is, � preciso remover essas cristas com um aparelho ou dispositivo adequado, antes de remover os pist�es.


Remo��o da crista do cilindro.

Se isso n�o for feito, ao retirar-se o pist�o, o 1� anel vai chocar-se contra a crista, podendo quebrar a parede entre a 1� e 2� canaletas e inutilizar o pist�o.


Parede quebrada entre a 1� e 2� canaletas.

Deve-se tomar cuidado para n�o se retirar material demais da crista, a ponto de formar-se um rebaixo no local, bem como n�o remover-se material da regi�o do curso do anel pois, esse caso, ser� necess�rio retificar ou substituir o cilindro (ou o pr�prio bloco do motor).

Al�m disso, lembrando que praticamente todos os cilindros, depois de um certo tempo de uso, estar�o ovalizados quando frios, deve-se tomar o m�ximo cuidado para que o local onde a regi�o usinada se encontra com a n�o usinada fique o mais liso poss�vel, sem rebaixos ou restos de crista, a fim de garantir que a superf�cie interna do cilindro fique totalmente uniforme.


Crista completamente removida.

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