Leia tamb�m os outros artigos de "Retifica��o de motores": 1� Parte, 2� parte e 3� parte
Retifica��o da �rvore de manivelas
Dando continuidade a nossa reforma no motor, vamos agora abordar a retifica��o da �rvore de manivelas.
A primeira verifica��o que deve ser feita � quanto ao estado da �rvore, para ver se n�o existe trincas ou outras falhas graves que impe�am sua reutiliza��o.
As boas ret�ficas costumam ter um equipamento denominado �Magna-flux� atrav�s do qual � poss�vel detectar na �rvore de manivelas a exist�ncia tanto de trincas superficiais como internas, por meio de eletromagnetiza��o da �rvore e deposi��o de material fosforescente na regi�o das trincas.
Em seguida passa-se � verifica��o do alinhamento da �rvore para se constatar se a mesma est� ou n�o empenada.
O Empenamento da �rvore de manivelas deve ser verificado em aparelhos apropriados e n�o �a olho�.
O ponto a ser observado aqui � que, se for contatado empenamento, o mesmo dever� ser corrigido antes da retifica��o da �rvore pois, em caso contr�rio, haveria necessidade de se retirar muito material dos colos para conseguir-se alinhar a �rvore.
Feitas as verifica��es e corre��es acima, passa-se ao exame dimensional dos colos. Esse exame � mais importante de todos, pois, � atrav�s dele que ir� determinar-se a sub medida com a qual dever�o ser retificados os colos de mancais e bielas.
Por essa raz�o, esse exame dever� ser feito mesmo que os colos apresentarem uma apar�ncia lisa e aparentemente perfeita pois, os mesmos tendem a desgastar-se de forma ovalizada ou c�nica e isso, fequentemente, s� � percept�vel atrav�s de medi��es com aparelhos precisos.
Inspe��o do colo.
Passando agora � execu��o da retifica��o, o cuidado inicial a ser tomado � com rela��o � escolha e prepara��o do rebolo.
Embora as especifica��es variem para cada tipo de motor, de maneira geral, o acabamento dos colos deve ser o mais liso poss�vel e para consegui-lo, a maioria das ret�ficas utiliza de grana 54.
O raio de concord�ncia dos colos tamb�m depende do rebolo e, por isso, � aconselh�vel que durante a retifica��o v�-se verificando, periodicamente se o raio de concord�ncia do rebolo est� nas dimens�es recomendadas pelo fabricante do motor e se est� proporcionando um acabamento liso e sem riscos.
Raio de concord�ncia do colo do virabrequim.
Isto � de fundamental import�ncia pois, a experi�ncia tem demonstrado que, se os colos forem usinados com raios de concord�ncia muito menores do que o especificado, ou se forem deixados riscos na regi�o dos raios, aparecer�o trincas no local que, com o tempo, provocar�o a quebra da �rvore de manivelas.
Por isso, se estiver-se retificando uma �rvore de manivelas de um motor a gasolina �pequeno�, por exemplo, onde os raios de concord�ncia s�o da ordem de 2,00 mm e posteriormente, for-se retificar, com o mesmo rebolo, uma �rvore de um motor diesel de grande pot�ncia, cujos raios s�o da ordem de 6,00 mm, n�o poder� iniciar-se essa opera��o, sem antes corrigir o raio para as dimens�es dessa outra �rvore.
Concluindo a retifica��o passa-se � opera��o final que � o polimento dos colos.
Esse polimento � necess�rio para atingir-se um rugosidade bem pequena, da ordem de 1,5 , que � recomendada pela maioria dos fabricantes de motores.
Por isso, como a rugosidade m�nima conseguida por um rebolo � de cerca de 2,5 , complementa-se o servi�o atrav�s de um polimento com lixa de grana 400, com o que atinge-se a rugosidade desejada.
Obs.: Aconselha-se fazer o polimento em sentido de rota��o oposto ao da retifica��o e no mesmo sentido de funcionamento do colo em quest�o.
Retifica��o da �rvore de manivelas
Dando continuidade a nossa reforma no motor, vamos agora abordar a retifica��o da �rvore de manivelas.
A primeira verifica��o que deve ser feita � quanto ao estado da �rvore, para ver se n�o existe trincas ou outras falhas graves que impe�am sua reutiliza��o.
As boas ret�ficas costumam ter um equipamento denominado �Magna-flux� atrav�s do qual � poss�vel detectar na �rvore de manivelas a exist�ncia tanto de trincas superficiais como internas, por meio de eletromagnetiza��o da �rvore e deposi��o de material fosforescente na regi�o das trincas.
Em seguida passa-se � verifica��o do alinhamento da �rvore para se constatar se a mesma est� ou n�o empenada.
O Empenamento da �rvore de manivelas deve ser verificado em aparelhos apropriados e n�o �a olho�.
O ponto a ser observado aqui � que, se for contatado empenamento, o mesmo dever� ser corrigido antes da retifica��o da �rvore pois, em caso contr�rio, haveria necessidade de se retirar muito material dos colos para conseguir-se alinhar a �rvore.
Feitas as verifica��es e corre��es acima, passa-se ao exame dimensional dos colos. Esse exame � mais importante de todos, pois, � atrav�s dele que ir� determinar-se a sub medida com a qual dever�o ser retificados os colos de mancais e bielas.
Por essa raz�o, esse exame dever� ser feito mesmo que os colos apresentarem uma apar�ncia lisa e aparentemente perfeita pois, os mesmos tendem a desgastar-se de forma ovalizada ou c�nica e isso, fequentemente, s� � percept�vel atrav�s de medi��es com aparelhos precisos.
Inspe��o do colo.
Passando agora � execu��o da retifica��o, o cuidado inicial a ser tomado � com rela��o � escolha e prepara��o do rebolo.
Embora as especifica��es variem para cada tipo de motor, de maneira geral, o acabamento dos colos deve ser o mais liso poss�vel e para consegui-lo, a maioria das ret�ficas utiliza de grana 54.
O raio de concord�ncia dos colos tamb�m depende do rebolo e, por isso, � aconselh�vel que durante a retifica��o v�-se verificando, periodicamente se o raio de concord�ncia do rebolo est� nas dimens�es recomendadas pelo fabricante do motor e se est� proporcionando um acabamento liso e sem riscos.
Raio de concord�ncia do colo do virabrequim.
Isto � de fundamental import�ncia pois, a experi�ncia tem demonstrado que, se os colos forem usinados com raios de concord�ncia muito menores do que o especificado, ou se forem deixados riscos na regi�o dos raios, aparecer�o trincas no local que, com o tempo, provocar�o a quebra da �rvore de manivelas.
Por isso, se estiver-se retificando uma �rvore de manivelas de um motor a gasolina �pequeno�, por exemplo, onde os raios de concord�ncia s�o da ordem de 2,00 mm e posteriormente, for-se retificar, com o mesmo rebolo, uma �rvore de um motor diesel de grande pot�ncia, cujos raios s�o da ordem de 6,00 mm, n�o poder� iniciar-se essa opera��o, sem antes corrigir o raio para as dimens�es dessa outra �rvore.
Concluindo a retifica��o passa-se � opera��o final que � o polimento dos colos.
Esse polimento � necess�rio para atingir-se um rugosidade bem pequena, da ordem de 1,5 , que � recomendada pela maioria dos fabricantes de motores.
Por isso, como a rugosidade m�nima conseguida por um rebolo � de cerca de 2,5 , complementa-se o servi�o atrav�s de um polimento com lixa de grana 400, com o que atinge-se a rugosidade desejada.
Obs.: Aconselha-se fazer o polimento em sentido de rota��o oposto ao da retifica��o e no mesmo sentido de funcionamento do colo em quest�o.
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