Monday, May 11, 2009

Troca de An�is - 7� Parte

Se voc� ainda n�o leu a 1� parte, 2� parte, 3� parte, 4� parte, 5� parte e 6� parte de Troca de An�is, pode ser que fique em duvidas no texto seguinte.

Determina��o da folga entre pist�o e cilindro

Al�m das inspe��es visuais do estado dos pist�es, deve-se tamb�m examina-los quanto ao desgaste geral.

O desgaste ou a deforma��o das saias dos pist�es, em conjunto com o desgaste das paredes dos cilindros, resulta em aumento da folga entre o pist�o e o cilindro. Isso aumenta a instabilidade do pist�o e permite que este oscile no cilindro. As consequ�ncias s�o ru�dos dos pist�es, contato inadequado entre a face do anel e a parede do cilindro, aumento do consumo de �leo e fuga de gases, pois, � medida em que o pist�o oscila de um lado para outro no cilindro, permite que o �leo e os gases da compress�o atravessem os an�is. O m�ximo desempenho e longa vida �til do motor s� podem ser obtidos com pist�es est�veis.

Como os pist�es desgastam-se com o uso e podem ter folgas excessivas, � essencial determinar a folga dos pist�es em cada reforma e substitu�-los, quando estas ultrpassarem os limites indicados pelo seu fabricante.

Para determinar a folga entre pist�o e cilindro, proceda da seguinte maneira:

1� - Me�a o di�metro do cilindro com um rel�gio comparador em v�rias posi��es.


Medi��o do di�metro do cilindro com um rel�gio comparador.

2� - Me�a o di�metro do pist�o na regi�o inferior da saia em sentido transversal ao pino, pois essa � a regi�o de maior di�metro do pist�o.

Medindo o pist�o com um micr�metro.

A folga ser� a diferen�a entre essas duas medidas ou seja, se chamarmos a folga de �f� o di�metro do cilindro de �Dc� e o di�metro do pist�o de �Dp�, teremos que:
F = Dc � Dp

Verifica��o dos desgastes das canaletas

Esse exame pode ser feito r�pido e facilmente, instalando-se um anel novo na canaleta a ser examinada. Quando n�o houver outras recomenda��es por parte do fabricante do motor, se, ap�s isso, um calibrador de 0,15 mm puder ser introduzido entre a superf�cie superior do anel e a canaleta, penetrando mais de 1,0 mm, deve-se substituir o pist�o.


Verifica��o do desgaste excessivo na canaleta superior com um calibrador de 0,15 mm e um anel novo.

O desgaste das canaletas tamb�m pode ser medido dessa forma, por�m, deve-se tomar o cuidado de manter a face de contato do anel em alinhamento com a face do pist�o no ponto de medi��o.


Verifica��o do desgaste da canaleta c�nica do anel Tipo K

Desgastes da canaleta do anel superior

A verifica��o do desgaste das canaletas torna-se ainda mais importante quando se trata da primeira canaleta.

Isto se justifica porque a anel superior age tanto como um anel de compress�o, como de controle final de �leo e para ser eficiente precisa formar uma boa veda��o entre seus lados e a canaleta entre sua face externa e o cilindro.

Assim sendo, se essa canaleta estiver desgastada, o �leo come�ar� a passar para a c�mara de combust�o e ali ser queimado.

Al�m disso, a fuga de gases para o c�rter aumentar� e, com isso, contaminar� o �leo, formando sedimenta��es e �cido corrosivo que aceleram o desgaste das outras partes m�veis. Al�m do mais, essa fuga pode tamb�m fazer com que os an�is fiquem presos e emperrados, provocando escoria��es no cilindro.

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