Leia tamb�m os outros artigos de "Retifica��o de motores": 1� Parte, 2� parte, 3� parte,4� parte e 5� parte.
Retifica��o do cabe�ote
Um outro componente do motor que, geralmente, passa por retifica��es � o cabe�ote.
Este, no entanto, antes de ser retificado precisa passar por outras cerifica��es, al�m das descritas anteriormente, para determinar se h� necessidade de outras corre��es pr�vias ou mesmo se h� condi��es de ser reaproveitado.
Teste de estanqueidade
Faz-se inicialmente, o teste de estanqueidade. Para executa-lo, primeiro parafusa-se no cabe�ote uma placa com o formato de sua face plana, utilizando-se uma junta de borracha para veda��o.
Teste de estanqueidade do cabe�ote.
Obs.: Como essa placa vai vedar totalmente o cabe�ote deve-se deixar na mesmo local para abastecimento com �gua e ar, que possam ser vedados durante a realiza��o do teste.
Em seguida faz-se o abastecimento do cabe�ote com �gua quente (80� a 90� C) e aplica-se ar comprimido a uma press�o de 6 Kgf/cm�.
Se houver alguma trinca ou rachadura nas galerias de �gua do cabe�ote, devido � press�o do ar e � temperatura, a �gua dever� vazar por este ponto, revelando o local da trinca.
Verifica��o de empenamento e retifica��o
Corrigindo-se o vazamento (se existir e se for poss�vel) passa-se � verifica��o de empenamento do cabe�ote que pode ocorrer devido �s varia��es t�rmicas por que o motor passa durante o funcionamento. (Obs.: Os cabe�otes de alum�nio s�o mais sens�veis a essa ocorr�ncia que os de ferro fundido). Para se verificar se um cabe�ote est� empenado utilizam-se uma r�gua de precis�o e um calibre de l�minas, conforme mostrado na figura abaixo.
Medindo o empenamento de um cabe�ote.
Ap�s isso, e constatando-se um empenamento maior que o recomendado pelo fabricante, corrige-se o cabe�ote com uma retifica��o (aplainamento) da superf�cie, a fim de que, quando novamente instalado no motor, possa comprimir uniformemente a junta e proporcionar boa veda��o aos gases de compress�o, ao �leo e � �gua.
Obs.: Antes de se retificar um cabe�ote, deve-se tamb�m verificar se o mesmo j� passou por outras usinagens e se ainda tem material suficiente para ser retificado. Os fabricantes de motores normalmente fornecem essa informa��o atrav�s da �altura m�nima do cabe�ote�.
Altura m�nima do cabe�ote.
Retifica��o das guias e sedes de v�lvulas
Ainda dentro do assunto �Cabe�ote�, vamos nos referir, agora, � retifica��o das guias e sedes de v�lvulas.
Como se sabe, durante o funcionamento do motor, o calor gerado na c�mara de combust�o provoca forte aquecimento na cabe�a das v�lvulas.
Estas, embora sejam fabricadas com materiais especiais, pr�prios para resistirem a altas temperaturas, mesmo assim precisam dissipar o calor recebido, para n�o atingirem temperaturas demasiadamente altas, acima de sua capacidade de resist�ncia.
Para dissipar esse calor, as v�lvulas contam com duas vias: o contato da haste com a guia e o contato da cabe�a com a sede, sendo atrav�s do contato da sede como cabe�ote que a maior parte do calor da v�lvula � dissipada.
Locais de dissipa��o de calor pelas v�lvulas.
Por isso, ao se retificarem as sedes de v�lvulas (que podem ser no pr�prio cabe�ote ou posti�as), deve-se dedicar especial aten��o �s especifica��es do fabricante do motor para que a faixa de contato da v�lvula com a sede fique exatamente da largura recomendada: nem muito estreita (o que prejudica a transfer�ncia de calor), nem muito larga (o que diminuiria a press�o da v�lvula contra a sede e impediria a quebra dos dep�sitos de carv�o que tendem a manter a v�lvula aberta).
V�lvulas com sedes irregulares: a da esquerda tem a sede muito estreita e a da direita, muito larga.
Ainda a respeito da retifica��o das sedes, devem ser rigorosamente observadas a concentricidade e a perpendicularidade entre a sede o furo da guia, bem como o �ngulo de usinagem da sede, pois, estes, da mesma forma como a faixa de contato, exercem grande influ�ncia no desempenho e vida �til das v�lvulas.
Com rela��o �s guias, se for constatado que sua folga com a haste de v�lvula est� acima da especificada, h� dois caminhos a seguir conforme o tipo da guia:
1 � Se a guia for um furo no pr�prio cabe�ote pode-se retific�-lo levemente at� atingir a medida exata para instalarem-se v�lvulas com sobremedida.
2 � Se a guia for do tipo posti�o, deve-se retir�-la e colocar uma nova. Normalmente essas guias s�o fornecidas com o di�metro interno semi-acabado e por isso, devem ser retificadas at� atingirem o di�metro especificado.
Nessa opera��o deve-se cuidar para que o furo da guia fique exatamente perpendicular � sede, a fim de garantir um perfeito contato da v�lvula com a guia sede.
Retifica��o do cabe�ote
Um outro componente do motor que, geralmente, passa por retifica��es � o cabe�ote.
Este, no entanto, antes de ser retificado precisa passar por outras cerifica��es, al�m das descritas anteriormente, para determinar se h� necessidade de outras corre��es pr�vias ou mesmo se h� condi��es de ser reaproveitado.
Teste de estanqueidade
Faz-se inicialmente, o teste de estanqueidade. Para executa-lo, primeiro parafusa-se no cabe�ote uma placa com o formato de sua face plana, utilizando-se uma junta de borracha para veda��o.
Teste de estanqueidade do cabe�ote.
Obs.: Como essa placa vai vedar totalmente o cabe�ote deve-se deixar na mesmo local para abastecimento com �gua e ar, que possam ser vedados durante a realiza��o do teste.
Em seguida faz-se o abastecimento do cabe�ote com �gua quente (80� a 90� C) e aplica-se ar comprimido a uma press�o de 6 Kgf/cm�.
Se houver alguma trinca ou rachadura nas galerias de �gua do cabe�ote, devido � press�o do ar e � temperatura, a �gua dever� vazar por este ponto, revelando o local da trinca.
Verifica��o de empenamento e retifica��o
Corrigindo-se o vazamento (se existir e se for poss�vel) passa-se � verifica��o de empenamento do cabe�ote que pode ocorrer devido �s varia��es t�rmicas por que o motor passa durante o funcionamento. (Obs.: Os cabe�otes de alum�nio s�o mais sens�veis a essa ocorr�ncia que os de ferro fundido). Para se verificar se um cabe�ote est� empenado utilizam-se uma r�gua de precis�o e um calibre de l�minas, conforme mostrado na figura abaixo.
Medindo o empenamento de um cabe�ote.
Ap�s isso, e constatando-se um empenamento maior que o recomendado pelo fabricante, corrige-se o cabe�ote com uma retifica��o (aplainamento) da superf�cie, a fim de que, quando novamente instalado no motor, possa comprimir uniformemente a junta e proporcionar boa veda��o aos gases de compress�o, ao �leo e � �gua.
Obs.: Antes de se retificar um cabe�ote, deve-se tamb�m verificar se o mesmo j� passou por outras usinagens e se ainda tem material suficiente para ser retificado. Os fabricantes de motores normalmente fornecem essa informa��o atrav�s da �altura m�nima do cabe�ote�.
Altura m�nima do cabe�ote.
Retifica��o das guias e sedes de v�lvulas
Ainda dentro do assunto �Cabe�ote�, vamos nos referir, agora, � retifica��o das guias e sedes de v�lvulas.
Como se sabe, durante o funcionamento do motor, o calor gerado na c�mara de combust�o provoca forte aquecimento na cabe�a das v�lvulas.
Estas, embora sejam fabricadas com materiais especiais, pr�prios para resistirem a altas temperaturas, mesmo assim precisam dissipar o calor recebido, para n�o atingirem temperaturas demasiadamente altas, acima de sua capacidade de resist�ncia.
Para dissipar esse calor, as v�lvulas contam com duas vias: o contato da haste com a guia e o contato da cabe�a com a sede, sendo atrav�s do contato da sede como cabe�ote que a maior parte do calor da v�lvula � dissipada.
Locais de dissipa��o de calor pelas v�lvulas.
Por isso, ao se retificarem as sedes de v�lvulas (que podem ser no pr�prio cabe�ote ou posti�as), deve-se dedicar especial aten��o �s especifica��es do fabricante do motor para que a faixa de contato da v�lvula com a sede fique exatamente da largura recomendada: nem muito estreita (o que prejudica a transfer�ncia de calor), nem muito larga (o que diminuiria a press�o da v�lvula contra a sede e impediria a quebra dos dep�sitos de carv�o que tendem a manter a v�lvula aberta).
V�lvulas com sedes irregulares: a da esquerda tem a sede muito estreita e a da direita, muito larga.
Ainda a respeito da retifica��o das sedes, devem ser rigorosamente observadas a concentricidade e a perpendicularidade entre a sede o furo da guia, bem como o �ngulo de usinagem da sede, pois, estes, da mesma forma como a faixa de contato, exercem grande influ�ncia no desempenho e vida �til das v�lvulas.
Com rela��o �s guias, se for constatado que sua folga com a haste de v�lvula est� acima da especificada, h� dois caminhos a seguir conforme o tipo da guia:
1 � Se a guia for um furo no pr�prio cabe�ote pode-se retific�-lo levemente at� atingir a medida exata para instalarem-se v�lvulas com sobremedida.
2 � Se a guia for do tipo posti�o, deve-se retir�-la e colocar uma nova. Normalmente essas guias s�o fornecidas com o di�metro interno semi-acabado e por isso, devem ser retificadas at� atingirem o di�metro especificado.
Nessa opera��o deve-se cuidar para que o furo da guia fique exatamente perpendicular � sede, a fim de garantir um perfeito contato da v�lvula com a guia sede.
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