Wednesday, September 17, 2008

Os An�is de pist�o - 3� parte

Vamos ent�o para a 3� dos an�is de pist�o se voc� n�o ainda n�o leu a 1� parte e 2� parte pode ver pode ler clicando nos links (recomendado), Ent�o vamos em frente.

Fun��es dos an�is de �leo

A principal das fun��es desses an�is � raspar o excesso de �leo da parede do cilindro e dren�-lo em dire��o ao carter do motor, assegurando uma pel�cula adequada de �leo lubrificante, suficiente para lubrificar os an�is de compress�o.

Para exercer essa fun��o adequadamente, o anel de �leo precisa ter bastante conformalidade e apresentar uma for�a pr�pria elevada, para manter uma alta press�o de contato, pois, n�o depende da press�o dos gases para seu funcionamento correto.

Para se obter esse elevada press�o de contato os an�is de �leo ou s�o compostos de segmentos independentes de a�o com altura bem reduzida, ou s�o usinados com um canal central de modo que toda tens�o proveniente de pr�prio anel ou de molas auxiliares de concentre nessas estreitas faces de trabalho. Nos an�is de �leo � coletado pelo canal central e drenado para o carter atrav�s de passagens existentes no pr�prio anel e no fundo da canaleta do pist�o.




Funcionamento dos an�is no motor

Para se ter uma melhor id�ia de como os an�is exercem suas fun��es, vamos analisar como se comporta um anel de perfil regular em cada um dos tempos de funcionamento de um motor (motor 4 tempos).

Tempo de admiss�o

� medida em que o pist�o vai descendo, os an�is situados abaixo do anel superior (principalmente os de �leo), v�o raspando a maior parte do �leo da parede da cilindro deixando o filme de �leo sucessivamente mais fino.

Com o movimento de descida do pist�o, a face lateral superior do anel de compress�o encosta-se na face superior da canaleta do pist�o e o canto inferior da face do trabalho raspa o �leo da parede de cilindro.

O �leo acumula-se nos espa�os existentes embaixo e atr�s do anel.


Tempo de compress�o

O movimento se subida do pist�o e a press�o no in�cio do tempo de compress�o, for�am o anel para baixo, formando uma veda��o entre a face inferior do anel e a da canaleta.



Al�m disso, a press�o de compress�o agindo por tr�s do anel e a for�a pr�pria do anel, for�am-no contra a cilindro e, com isso, � feita uma veda��o ainda maior entre a face de trabalho do anel e a parede do cilindro.
Quase no fim do curso ascendente do pist�o ocorre a igni��o e o in�cio de combust�o da mistura ar-combust�vel, onde os gases atingem, em fra��es de segundos, temperaturas da ordem de 2.200 �C.

Update: A 4� parte j� esta no ar.

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