A forte redu��o do n�mero de acidentes de tr�nsito desde a implanta��o da lei seca pode fazer com que as seguradoras reduzam os pre�os do seguro de autom�vel. A Fenseg (Federa��o Nacional de Seguros Gerais) avalia que se os �ndices de acidentes continuarem baixos por tr�s meses, as empresas dever�o reavaliar os custos das ap�lices.
"O que se sabe at� agora � que o n�mero de v�timas de acidentes caiu, mas o mercado de seguros ainda precisar� de mais algumas semanas para identificar a tend�ncia da sinistralidade", disse o presidente da Fenseg, Jayme Garfinkel.
Dados da Fenseg mostram que as indeniza��es pagas por colis�es (com perda total ou parcial) representaram 54% (R$ 2,5 bilh�es) dos desembolsos totais no ano passado. Roubo e furto figuraram como a segunda causa de indeniza��es de carros de passeio nacionais, respondendo por 42% do total dos desembolsos de 2007. Garfinkel considerou que � poss�vel que alguma seguradora antecipe o per�odo de tr�s meses e conceda descontos nas �polices, mas esse movimento n�o deve ser maioria no mercado.
"Mas � �bvio que, se ca�rem as v�timas de acidentes de tr�nsito e baixarem os sinistros por colis�es, tudo vai diminuir e impactar positivamente no pre�o do seguro", disse o presidente.
Fiscaliza��o
Para o presidente da Fenseg, a continuidade da fiscaliza��o �
fundamental para reduzir os acidentes de tr�nsito n�o s� no per�odo de implementa��o da lei seca. Garfinkel lebrou que o mercado de seguros experimentou tamb�m uma abrupta queda da sinistralidade nos primeiros meses de ado��o do C�digo Nacional de Tr�nsito, atualizado em 1998.
"A fiscaliza��o ser� o divisor de �guas da Lei Seca. Se as pessoas acreditarem que haver� fiscaliza��o, a tend�ncia � de forte queda do n�mero de acidentes. Nas regi�es em que n�o houver fiscaliza��o adequada, a sinistralidade por colis�es n�o tende a cair nem os pre�os cobrados", destacou.
Lei Seca
A lei seca, sancionada pelo presidente Luiz In�cio Lula da Silva no dia 19 de junho prev� maior rigor contra o motorista que ingerir bebidas alco�licas. O texto da lei, aprovado pela C�mara no in�cio de junho, passa a considerar crime conduzir ve�culos com qualquer teor de �lcool no organismo. A puni��o para quem n�o cumprir a lei ser� considerada grav�ssima e prev� suspens�o da carteira de habilita��o por um ano, al�m de multa de R$ 955 e reten��o do ve�culo. A suspens�o por um ano do direito de dirigir � feita a partir de 0,1 mg de �lcool por litro de ar expelido no exame do baf�metro (ou 2 dg de �lcool por litro de sangue). Acima de 0,3 mg/l de �lcool no ar expelido (ou 6 dg por litro de sangue), a puni��o inclui tamb�m a deten��o do motorista (de seis meses a tr�s anos). Com a nova lei, o homic�dio praticado por motorista deixa de ser culposo e passa a ser doloso (com inten��o). A lei retira do C�digo de Tr�nsito Brasileiro o agravante para a pena de homic�dio culposo (sem inten��o de matar) por entender que dirigir sob efeito do �lcool � crime.
Fonte
"O que se sabe at� agora � que o n�mero de v�timas de acidentes caiu, mas o mercado de seguros ainda precisar� de mais algumas semanas para identificar a tend�ncia da sinistralidade", disse o presidente da Fenseg, Jayme Garfinkel.
Dados da Fenseg mostram que as indeniza��es pagas por colis�es (com perda total ou parcial) representaram 54% (R$ 2,5 bilh�es) dos desembolsos totais no ano passado. Roubo e furto figuraram como a segunda causa de indeniza��es de carros de passeio nacionais, respondendo por 42% do total dos desembolsos de 2007. Garfinkel considerou que � poss�vel que alguma seguradora antecipe o per�odo de tr�s meses e conceda descontos nas �polices, mas esse movimento n�o deve ser maioria no mercado.
"Mas � �bvio que, se ca�rem as v�timas de acidentes de tr�nsito e baixarem os sinistros por colis�es, tudo vai diminuir e impactar positivamente no pre�o do seguro", disse o presidente.
Fiscaliza��o
Para o presidente da Fenseg, a continuidade da fiscaliza��o �
fundamental para reduzir os acidentes de tr�nsito n�o s� no per�odo de implementa��o da lei seca. Garfinkel lebrou que o mercado de seguros experimentou tamb�m uma abrupta queda da sinistralidade nos primeiros meses de ado��o do C�digo Nacional de Tr�nsito, atualizado em 1998.
"A fiscaliza��o ser� o divisor de �guas da Lei Seca. Se as pessoas acreditarem que haver� fiscaliza��o, a tend�ncia � de forte queda do n�mero de acidentes. Nas regi�es em que n�o houver fiscaliza��o adequada, a sinistralidade por colis�es n�o tende a cair nem os pre�os cobrados", destacou.
Lei Seca
A lei seca, sancionada pelo presidente Luiz In�cio Lula da Silva no dia 19 de junho prev� maior rigor contra o motorista que ingerir bebidas alco�licas. O texto da lei, aprovado pela C�mara no in�cio de junho, passa a considerar crime conduzir ve�culos com qualquer teor de �lcool no organismo. A puni��o para quem n�o cumprir a lei ser� considerada grav�ssima e prev� suspens�o da carteira de habilita��o por um ano, al�m de multa de R$ 955 e reten��o do ve�culo. A suspens�o por um ano do direito de dirigir � feita a partir de 0,1 mg de �lcool por litro de ar expelido no exame do baf�metro (ou 2 dg de �lcool por litro de sangue). Acima de 0,3 mg/l de �lcool no ar expelido (ou 6 dg por litro de sangue), a puni��o inclui tamb�m a deten��o do motorista (de seis meses a tr�s anos). Com a nova lei, o homic�dio praticado por motorista deixa de ser culposo e passa a ser doloso (com inten��o). A lei retira do C�digo de Tr�nsito Brasileiro o agravante para a pena de homic�dio culposo (sem inten��o de matar) por entender que dirigir sob efeito do �lcool � crime.
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